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26/10/2010

Professores param em escola de SC após diretora levar pedradas e ovadas

De G1
26/10/2010 14h27 - Atualizado em 26/10/2010 18h25


Educadores prometem manter paralisação até quinta-feira (28).
Atacada na sexta-feira (22), diretora se afastou do trabalho.
Professores paralisaram aulas em uma escola estadual de Florianópolis nesta terça-feira (26) após a diretora levar pedradas e ovadas. Uma pedra atingiu a cabeça dela. O ataque ocorreu na sexta-feira (22). A diretora se afastou do trabalho.
A paralisação irá durar ao menos até quinta-feira (28), quando deve ocorrer uma reunião marcada com representantes da comunidade atendida pela Escola de Educação Básica Celso Ramos, que fica no bairro Prainha.
"Só voltaremos às aulas na sexta-feira se tivermos certeza de que conseguiremos trabalhar", disse a professora do ensino fundamental Vanessa Dinali. A escola tem cerca de 50 professores e 400 alunos de ensino fundamental e médio.
Os relatos sobre como ocorreu o ataque são divergentes. Segundo uma professora o ataque foi feito por um grupo de estudantes, incitados pela mãe de um deles, que teria se incomodado após a diretora dizer que o filho dela precisava de atendimento psicológico. Outra professsora, no entanto, disse que o ataque foi feito por apenas um estudante.
"Queremos que a escola funcione com segurança. Já fizemos outra paralisação em abril. Pedimos o conserto da parte física, reforço na parte pedagógica e a melhoria na relação com a comunidade", disse a professora Cristiane Fogaça, que trabalha na secretaria da escola.
Nesta terça-feira, o gerente regional da Educação da Grande Florianópolis, Ari César da Silva, se reuniu com a direção da escola. Procurado por telefone, o gerente não foi encontrado pela reportagem do G1.
Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, a escola tem dois seguranças. Além disso, policiais fazem ronda na porta da escola nos horários de entrada e saída dos alunos e são divulgadas "ações de paz" entre os alunos.
A coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) e professora, Rosane de Souza, afirmou que é preciso implementar políticas públicas para a comunidade, como postos com psicólogos, psiquiatras e terapeutas. "Tem aluno que é encaminhado para psicólogo e só consegue atendimento depois de um ano", afirmou.
Para Rosane, o efetivo de policiais que fazem ronda escolar deve ser aumentado. "Antes, havia várias equipes. Eles passavam, conversavam com a diretora, às vezes, conversavam com alunos, mas houve uma redução do número de policiais", disse.

Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/10/professores-param-em-escola-de-sc-apos-diretora-levar-pedradas-e-ovadas.html

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