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15/11/2010

Novos ataques homofóbicos em São Paulo - barbárie!

Povo,

     Compartilhar exemplos da barbárie reinante é uma tarefa desagradável. Infelizmente, não faltam exemplos. Os dois abaixo aconteceram no fim de semana, em Sampa e no Rio.

     A história da Paulista é particularmente exemplar das muitas e horrendas facetas da homofobia: babacas de classe média praticando o ódio como esporte; pais igualmente imbecis encobertando os crimes dos filhos (que foram "aseediados por serem muito bonitos"...) porque afinal, ser obrigado a conviver com homossexuais é algo mais "violento" do que estourar lâmpadas na cabeça das pessoas ou chutá-las covardemente no chão. E vítimas da homofobia que, além de tudo, têm que, agora, fazer o impossível para não serem confundidos com gays (o que, certamente, na cabeça de alguns dos familiares da vítima deve ser uma desgraça maior do que o ataque em si).

    E ainda há quem acredite que temos muito a comemorar... Seria ótimo se essa sucessão de absurdos servisse ao menos para que o povo do movimento fizesse uma reflexão sobre a, literalmente, criminosa cumplicidade que este tipo de ataque (das forças policiais ou dos homofóbicos de classe média) tem com o êngodo do "Brasil sem homofobia", com as "Paradas festivas" e com o discurso cada vez mais despolitizado e desmobilizante dos grupos GLBT.

    beijos (mais azedos do que o de costume...)

    wilson


Jovens de classe média agridem 4 na Paulista; polícia investiga homofobia
15 de novembro de 2010 | 0h 00

Cristiane Bomfim, Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo

Cinco jovens de classe média - um de 19 anos, um de 17 e três de 16 - foram detidos ontem de manhã na Avenida Paulista, sob acusação de terem agredido três pessoas com socos, chutes e golpes com lâmpadas fluorescentes. Na delegacia, foram identificados por outro rapaz, que contou ter sido agredido e assaltado pelo grupo. Duas vítimas disseram à polícia que teriam sido confundidos com homossexuais, e isso teria motivado a agressão.
Werther Santana/AE
Werther Santana/AE
Violência. L.A.B levou golpes de lâmpada fluorescente

Para o delegado titular do 5.º DP (Aclimação), José Matallo Neto, os ataques foram motivados por preconceito. "Talvez os agressores não gostem de pessoas afeminadas. As vítimas dizem ter sido chamadas de bicha, maricas. Isso tem de parar. Ninguém pode bater em alguém porque acha que é homossexual e porque não concorda."

Os cinco agressores vão responder por agressão gravíssima e roubo e ainda poderão, segundo o delegado, ser enquadrados no crime de formação de quadrilha. Os quatro menores - três de 16 anos e um de 17 - serão encaminhados para a Vara da Criança e Adolescente e deveriam passar a noite em uma unidade da Fundação Casa (antiga Febem).

O estudante Jonathan Lauton Domingues, de 19 anos, foi preso em flagrante. De acordo com o delegado, ele ainda pode responder por corrupção de menores e seria levado a um Centro de Detenção Provisória (CDP).

Veja também:

linkPara pai de acusado, foi apenas 'briga comum'

link'Em bando, os jovens se sentem mais poderosos'



Ataques. Segundo depoimento à polícia, os amigos O.D.P., de 19 anos, e R.S.R., de 20, estavam em um ponto de táxi na altura do número 453 da Paulista, por volta das 6h30, quando o grupo atravessou a rua e avançou em direção a eles. O jovem de 20 anos disse ter levado um soco no rosto e chutes e, mesmo "desequilibrado", conseguiu fugir para a entrada da Estação Brigadeiro do Metrô. Chegou a ser perseguido por dois rapazes, que desistiram ao ver o movimento de pessoas no local. A outra vítima apanhou com mais violência e ficou desacordada na calçada. O garoto foi levado ao hospital e liberado no fim da manhã.

Poucos metros à frente, a Polícia Militar, que foi chamada para atender a ocorrência, encontrou um terceiro rapaz - que também levou socos, pontapés e foi golpeado com lâmpadas fluorescentes. L.A.B, de 23 anos, voltava de uma balada quando foi agredido.

Na delegacia, a polícia descobriu que, três horas antes de espancar os três jovens, o grupo assaltou um lavador de carros na altura do número 2.500 da Avenida Brigadeiro Luis Antônio. A vítima chegou na delegacia às 13 horas para registrar a queixa de roubo e reconheceu os agressores. Disse ainda, em depoimento, que os garotos foram em sua direção e começaram a bater sem dar explicações. Foram levados carteira, documentos e R$ 100. Segundo familiares dos jovens acusados, o grupo voltava de uma festa na zona sul.

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Tópicos: , São paulo, Versão impressa

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Pai diz que acusado de agressão em SP foi assediado
Agência Estado - 15/11/2010
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/11/15/pai-diz-que-acusado-de-agressao-em-sp-foi-assediado.jhtm



whsilva >
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Jovem é baleado no Rio após parada gay
Agência Estado - 15/11/2010
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/11/15/jovem-e-baleado-no-rio-apos-parada-gay.jhtm

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Exército nega que militar baleou jovem após parada gay
Agência Estado - 15/11/2010
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/11/15/exercito-nega-que-militar-baleou-jovem-apos-parada-gay.jhtm

wilson

03/11/2010

Brasileiros estão entre os mais estressados do globo

14/07/2010 - 10h49
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/766692-brasileiros-estao-entre-os-mais-estressados-do-globo.shtml


JULLIANE SILVEIRA
DE SÃO PAULO
Os brasileiros lidam pior com o estresse do que outros povos. Por aqui, as taxas daquilo que é definido como estresse extremo são mais altas que na maioria do países.
Esse último nível de estresse, ou "burn out", caracteriza-se por um esgotamento mental intenso, geralmente associado ao trabalho.
Na população economicamente ativa do Brasil, 30% já chegaram a esse estado causado por uma pressão excessiva, segundo dados da Isma - Brasil, associação internacional que pesquisa dados sobre estresse.
Nesse quesito, o Brasil está atrás apenas do Japão, onde 70% das pessoas já perderam o controle sobre o estresse.
As altas taxas desse país são explicadas pela rotina de trabalho e pela cultura: jornada mais longa e maior dificuldade para verbalizar e expressar opiniões e emoções.
"As normas sociais são muito rígidas naquele país. Escândalos profissionais terminam em demissão e até mesmo em suicídio da pessoa envolvida", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma.
ESFORÇO E RECOMPENSA
Por aqui, a dificuldade de contrabalançar as tensões do dia a dia ocorre principalmente por causa da sobrecarga de tarefas e do medo de demissão, fatores de estresse apontados com mais frequência pelos entrevistados.
O favoritismo nos ambientes profissionais, em que se leva em conta mais a relação pessoal do que o mérito do trabalho gera um sentimento de injustiça que contribui para o aparecimento do "burn out", segundo a psicóloga.
"No Brasil, em geral, não existe um equilíbrio entre esforço e recompensa. Você percebe isso quando o trabalhador vai para o exterior e é muito elogiado", diz Rossi.
NA SAÚDE
Entre quem sofre de "burn out", os índices de depressão, sentimento de incapacidade e exaustão são bem mais elevados do que no restante da população.
"Esses dados são assustadores. Vemos muitas pessoas cometendo tantos erros e com tanto descaso no trabalho, que isso pode mesmo ser sintoma de "burn out'", diz a psicóloga Marilda Emmanuel Novaes Lipp, diretora do Centro Psicológico de Controle do Stress e professora da PUC- Campinas.
Ironicamente, o problema atinge profissionais altamente motivados, idealistas e que se dedicam excessivamente ao trabalho. Sentimentos de decepção podem desencadear o estresse exagerado.
"Reconheça o que é importante e não se imponha uma carga de trabalho acima do necessário", aconselha Lipp.
1/3 TEM SAÚDE AFETADA PELO PROBLEMA
Um levantamento realizado em locais públicos de todo o Brasil mostrou que 35% dos avaliados apresentavam níveis de estresse que já traziam algum comprometimento à saúde. A pesquisa foi feita em 2009 pelo Centro Psicológico de Controle do Stress e avaliou aleatoriamente cerca de 3.000 pessoas