Povo,
Compartilhar exemplos da barbárie reinante é uma tarefa desagradável. Infelizmente, não faltam exemplos. Os dois abaixo aconteceram no fim de semana, em Sampa e no Rio.
A história da Paulista é particularmente exemplar das muitas e horrendas facetas da homofobia: babacas de classe média praticando o ódio como esporte; pais igualmente imbecis encobertando os crimes dos filhos (que foram "aseediados por serem muito bonitos"...) porque afinal, ser obrigado a conviver com homossexuais é algo mais "violento" do que estourar lâmpadas na cabeça das pessoas ou chutá-las covardemente no chão. E vítimas da homofobia que, além de tudo, têm que, agora, fazer o impossível para não serem confundidos com gays (o que, certamente, na cabeça de alguns dos familiares da vítima deve ser uma desgraça maior do que o ataque em si).
E ainda há quem acredite que temos muito a comemorar... Seria ótimo se essa sucessão de absurdos servisse ao menos para que o povo do movimento fizesse uma reflexão sobre a, literalmente, criminosa cumplicidade que este tipo de ataque (das forças policiais ou dos homofóbicos de classe média) tem com o êngodo do "Brasil sem homofobia", com as "Paradas festivas" e com o discurso cada vez mais despolitizado e desmobilizante dos grupos GLBT.
beijos (mais azedos do que o de costume...)
wilson
Jovens de classe média agridem 4 na Paulista; polícia investiga homofobia
15 de novembro de 2010 | 0h 00
Cristiane Bomfim, Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo
Cinco jovens de classe média - um de 19 anos, um de 17 e três de 16 - foram detidos ontem de manhã na Avenida Paulista, sob acusação de terem agredido três pessoas com socos, chutes e golpes com lâmpadas fluorescentes. Na delegacia, foram identificados por outro rapaz, que contou ter sido agredido e assaltado pelo grupo. Duas vítimas disseram à polícia que teriam sido confundidos com homossexuais, e isso teria motivado a agressão.
Werther Santana/AE
Werther Santana/AE
Violência. L.A.B levou golpes de lâmpada fluorescente
Para o delegado titular do 5.º DP (Aclimação), José Matallo Neto, os ataques foram motivados por preconceito. "Talvez os agressores não gostem de pessoas afeminadas. As vítimas dizem ter sido chamadas de bicha, maricas. Isso tem de parar. Ninguém pode bater em alguém porque acha que é homossexual e porque não concorda."
Os cinco agressores vão responder por agressão gravíssima e roubo e ainda poderão, segundo o delegado, ser enquadrados no crime de formação de quadrilha. Os quatro menores - três de 16 anos e um de 17 - serão encaminhados para a Vara da Criança e Adolescente e deveriam passar a noite em uma unidade da Fundação Casa (antiga Febem).
O estudante Jonathan Lauton Domingues, de 19 anos, foi preso em flagrante. De acordo com o delegado, ele ainda pode responder por corrupção de menores e seria levado a um Centro de Detenção Provisória (CDP).
Veja também:
linkPara pai de acusado, foi apenas 'briga comum'
link'Em bando, os jovens se sentem mais poderosos'
Ataques. Segundo depoimento à polícia, os amigos O.D.P., de 19 anos, e R.S.R., de 20, estavam em um ponto de táxi na altura do número 453 da Paulista, por volta das 6h30, quando o grupo atravessou a rua e avançou em direção a eles. O jovem de 20 anos disse ter levado um soco no rosto e chutes e, mesmo "desequilibrado", conseguiu fugir para a entrada da Estação Brigadeiro do Metrô. Chegou a ser perseguido por dois rapazes, que desistiram ao ver o movimento de pessoas no local. A outra vítima apanhou com mais violência e ficou desacordada na calçada. O garoto foi levado ao hospital e liberado no fim da manhã.
Poucos metros à frente, a Polícia Militar, que foi chamada para atender a ocorrência, encontrou um terceiro rapaz - que também levou socos, pontapés e foi golpeado com lâmpadas fluorescentes. L.A.B, de 23 anos, voltava de uma balada quando foi agredido.
Na delegacia, a polícia descobriu que, três horas antes de espancar os três jovens, o grupo assaltou um lavador de carros na altura do número 2.500 da Avenida Brigadeiro Luis Antônio. A vítima chegou na delegacia às 13 horas para registrar a queixa de roubo e reconheceu os agressores. Disse ainda, em depoimento, que os garotos foram em sua direção e começaram a bater sem dar explicações. Foram levados carteira, documentos e R$ 100. Segundo familiares dos jovens acusados, o grupo voltava de uma festa na zona sul.
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Pai diz que acusado de agressão em SP foi assediado
Agência Estado - 15/11/2010
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/11/15/pai-diz-que-acusado-de-agressao-em-sp-foi-assediado.jhtm
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Jovem é baleado no Rio após parada gay
Agência Estado - 15/11/2010
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2010/11/15/jovem-e-baleado-no-rio-apos-parada-gay.jhtm
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Exército nega que militar baleou jovem após parada gay
Agência Estado - 15/11/2010
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15/11/2010
03/11/2010
Brasileiros estão entre os mais estressados do globo
14/07/2010 - 10h49
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/766692-brasileiros-estao-entre-os-mais-estressados-do-globo.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/766692-brasileiros-estao-entre-os-mais-estressados-do-globo.shtml
JULLIANE SILVEIRA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Os brasileiros lidam pior com o estresse do que outros povos. Por aqui, as taxas daquilo que é definido como estresse extremo são mais altas que na maioria do países.
Esse último nível de estresse, ou "burn out", caracteriza-se por um esgotamento mental intenso, geralmente associado ao trabalho.
Na população economicamente ativa do Brasil, 30% já chegaram a esse estado causado por uma pressão excessiva, segundo dados da Isma - Brasil, associação internacional que pesquisa dados sobre estresse.
Nesse quesito, o Brasil está atrás apenas do Japão, onde 70% das pessoas já perderam o controle sobre o estresse.
As altas taxas desse país são explicadas pela rotina de trabalho e pela cultura: jornada mais longa e maior dificuldade para verbalizar e expressar opiniões e emoções.
"As normas sociais são muito rígidas naquele país. Escândalos profissionais terminam em demissão e até mesmo em suicídio da pessoa envolvida", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma.
ESFORÇO E RECOMPENSA
Por aqui, a dificuldade de contrabalançar as tensões do dia a dia ocorre principalmente por causa da sobrecarga de tarefas e do medo de demissão, fatores de estresse apontados com mais frequência pelos entrevistados.
O favoritismo nos ambientes profissionais, em que se leva em conta mais a relação pessoal do que o mérito do trabalho gera um sentimento de injustiça que contribui para o aparecimento do "burn out", segundo a psicóloga.
"No Brasil, em geral, não existe um equilíbrio entre esforço e recompensa. Você percebe isso quando o trabalhador vai para o exterior e é muito elogiado", diz Rossi.
NA SAÚDE
Entre quem sofre de "burn out", os índices de depressão, sentimento de incapacidade e exaustão são bem mais elevados do que no restante da população.
"Esses dados são assustadores. Vemos muitas pessoas cometendo tantos erros e com tanto descaso no trabalho, que isso pode mesmo ser sintoma de "burn out'", diz a psicóloga Marilda Emmanuel Novaes Lipp, diretora do Centro Psicológico de Controle do Stress e professora da PUC- Campinas.
Ironicamente, o problema atinge profissionais altamente motivados, idealistas e que se dedicam excessivamente ao trabalho. Sentimentos de decepção podem desencadear o estresse exagerado.
"Reconheça o que é importante e não se imponha uma carga de trabalho acima do necessário", aconselha Lipp.
1/3 TEM SAÚDE AFETADA PELO PROBLEMA
Um levantamento realizado em locais públicos de todo o Brasil mostrou que 35% dos avaliados apresentavam níveis de estresse que já traziam algum comprometimento à saúde. A pesquisa foi feita em 2009 pelo Centro Psicológico de Controle do Stress e avaliou aleatoriamente cerca de 3.000 pessoas
29/10/2010
Decreto 56.343, de 28.10.2010 - Realização de Exam...
rotinas: Decreto 56.343, de 28.10.2010 - Realização de Exam...: "Para expandir e continuar a leitura, clique no título. D.O. 29/10/2010 pg. 1 | Seção I Decreto 56.343, de 28.10.2010 Dispõe sobre a rea..."
28/10/2010
DECRETO Nº 55.588, DE 17 DE MARÇO DE 2010 Dispõe sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo e dá providências correlatas
DOE Seção I - 18 mar 2010 - pg 8
DECRETO Nº 55.588, DE 17 DE MARÇO DE 2010
Dispõe sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo e dá providências correlatas
JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que o princípio da dignidade da pessoa humana, fundamento do Estado Democrático de Direito, assegura o pleno respeito às pessoas, independentemente de sua identidade de gênero;
Considerando que é objetivo da República Federativa do Brasil a constituição de uma sociedade justa e que promova o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação;
Considerando que a igualdade, a liberdade e a autonomia individual são princípios constitucionais que orientam a atuação do Estado e impõem a realização de políticas públicas destinadas à promoção da cidadania e respeito às diferenças humanas, incluídas as diferenças sexuais;
Considerando que os direitos da diversidade sexual constituem direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, e que a sua proteção requer ações efetivas do Estado no sentido de assegurar o pleno exercício da cidadania e a integral inclusão social da população LGBT;
Considerando que toda pessoa tem direito ao tratamento correspondente ao seu gênero; e Considerando que transexuais e travestis possuem identidade de gênero distinta do sexo biológico, Decreta:
Artigo 1º - Fica assegurado às pessoas transexuais e travestis, nos termos deste decreto, o direito à escolha de tratamento nominal nos atos e procedimentos promovidos no âmbito da Administração direta e indireta do Estado de São Paulo.
Artigo 2º - A pessoa interessada indicará, no momento do preenchimento do cadastro ou ao se apresentar para o atendimento, o prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social.
§ 1º - Os servidores públicos deverão tratar a pessoa pelo prenome indicado, que constará dos atos escritos.
§ 2º - O prenome anotado no registro civil deve ser utilizado para os atos que ensejarão a emissão de documentos oficiais, acompanhado do prenome escolhido.
§ 3º - Os documentos obrigatórios de identificação e de registro civil serão emitidos nos termos da legislação própria.
Artigo 3º - Os órgãos da Administração direta e as entidades da Administração indireta capacitarão seus servidores para o cumprimento deste decreto.
Artigo 4º - O descumprimento do disposto nos artigos 1º e 2º deste decreto ensejará processo administrativo para apurar violação à Lei nº 10.948, de 5 de novembro de 2001, sem prejuízo de infração funcional a ser apurada nos termos da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.
Artigo 5º - Caberá à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, promover ampla divulgação deste decreto para esclarecimento sobre os direitos e deveres nele assegurados.
Artigo 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 17 de março de 2010
JOSÉ SERRA
Luiz Antonio Guimarães Marrey
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania
Aloysio Nunes Ferreira Filho
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicado na Casa Civil, aos 17 de março de 2010.
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